quinta-feira, 24 de junho de 2010

O PODER RESTAURADOR DA CLOROFILA

A clorofila, também conhecida como sangue verde é um poderoso suplemento alimentar que auxilia nosso organismo a se manter em harmonia. Clorofila é a pigmentação verde das plantas que contém sais minerais importantes, o que muitas vezes não encontramos na alimentação diária.

Ela ajuda na desintoxicação do organismo, no equilíbrio dos ácidos gástricos, no bom funcionamento dos intestinos, na oxigenação do sangue, na eliminação de radicais livres, no fortalecimento do organismo, na hidratação do corpo, no controle da pressão arterial e no aumento significativo de nossa disposição.

Incluindo a clorofila no seu dia-a-dia, você sentirá os benefícios em seu organismo rapidamente, acredite!

REGULANDO O INTESTINO NATURALMENTE

Sabemos que a maioria das doenças são provenientes da má alimentação.
Então, se já temos consciência disso, devemos tomar muito cuidado com o que comemos.
Para as pessoas que moram em grandes centros urbanos, isso acaba se tornando um desafio com tanta oferta de comida expressa e os fast-foods da vida. A vida nesses centros é muito corrida e não acaba sobrando tempo nem pra comer direito.
Mantendo seu intestino em funcionamento, as chances de ter problemas gastro-intestinais serão mínimas. E outra, o intestino funcionando bem é sinal de que seu estômago esta produzindo os sucos gástricos necessários para uma boa digestão e posterior eliminação.
Grande parte das toxinas que o corpo produz, ficam no intestino. Então, se sente alguns sintomas como cansaço, fraqueza, dor de cabeça, enjôos podem estar relacionados com as toxinas no organismo.

A dica é manter uma alimentação saudável:
1 - Consumir fibras, frutas, verduras, legumes;
2 - Beber água (o melhor líquido para nosso corpo). Podem beber refrigerantes, mas com moderação;
3 - Evitar o consumo excessivo de carnes vermelhas (elas demoram muito para serem digeridas);
4 - Evitar comer com pressa. Mastigar várias vezes o alimento. Nossa digestão já começa pela boca, onde a saliva ajuda a quebrar os alimentos e na boa digestão;
5 - Evitar comer ingerindo bebidas geladas. Beba após 1 hora da refeição. A alimentação quente com algo gelado dá um choque em nosso estômago (que é quente), o que dificulta a digestão, eliminação de gorduras, etc.
6 - Evitar comer assistindo, lendo, falando de trabalho ou fazendo outra coisa que não seja comer nesse momento. Hora do almoço é hora de reabastecer carinhosamente seu organismo, é uma ocasião sagrada, especial.

Existem outras dicas, mas procurem, tentem seguir algumas dessas. Sentirá mais prazer na hora de almoçar, jantar ou fazer um simples lanche.

AGORA A DICA PARA AJUDAR O INTESTINO TRABALHAR:

É muito simples:

Pegue 10 unidades de AMEIXA PRETA (bem madura).
Pegue 400 ml de água
Coloque no liquidificador e bata por 1 minuto ou até ficar bem cremoso.
Tomar logo em seguida.

Inicialmente tome três vezes por semana.

É uma dica simples, barata e que FUNCIONA.

Experimente!

Qualquer dúvida, mande um e-mail ou deixe seu recado no blog.

Abraço e boa saúde para todos.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

STRESS: O ASSASSINO SILENCIOSO

Na segunda quinzena de julho, o mundo surpreendeu-se com a notícia de que a espaçonave russa, a estação espacial Mir (paz), ficara sem energia por uma ordem errada do comandante Vladimir Tsibliev. O médico, que cuida dos tripulantes, Igor Goncharov, explicou, com a maior naturalidade, que o engano fora resultante do estresse do comandante. Nunca a palavra estresse ganhou tamanha notoriedade em circunstâncias tão dramáticas.

E o que é estresse? Não há ainda uma definição para o mesmo nos compêndios de patologia médica. É o dicionário Aurélio que nos diz que o estresse (em bom português) é "o conjunto de reações do organismo a agressões de ordem física, psíquica, infecciosa, e outras capazes de perturbar a homeostase" (equilíbrio).

Hoje o termo estresse é amplamente usado na linguagem atual e nos meios de comunicação. Designa uma agressão, que leva ao desconforto, ou as conseqüência desta agressão. É uma resposta a uma demanda, de modo certo ou errado.

O estresse corresponde a uma relação entre o indivíduo e o meio. Trata-se, portanto, de uma agressão e reação, de uma interação entre a agressão e a resposta, como propôs o médico canadense Hans Selye, o criador da moderna conceituação de estresse. O estresse fisiológico é uma adaptação normal; quando a resposta é patológica, em indivíduo mal-adaptado, registra-se uma disfunção, que leva a distúrbios transitórios ou a doenças graves, mas, no mínimo agrava as já existentes e pode desencadear aquelas para as quais a pessoa é geneticamente predisposta. Aí torna-se um caso médico por excelência. Nestas circunstâncias desenvolve-se a famosa síndrome de adaptação, ou a luta-e-fuga (fight or flight), na expressão do próprio Selye.

Segundo a colocação dada ao estresse por este autor, num congresso realizado em Munique, em 1988, "o estresse é o resultado do homem criar uma civilização, que, ele, o próprio homem não mais consegue suportar". E, em se calculando que o seu aumento anual chega a 1%, e que hoje atinge cerca de 60% de executivos (veja uma pesquisa anexa), pode-se chamar de a "doença do século" ou, melhor dizendo, " "a doença do terceiro milênio". Trata-se de um sério problema social econômico, pois é uma preocupação de saúde pública, pois ceifa pessoas ainda jovens, em idade produtiva e geralmente ocupando cargos de responsabilidade, imobilizando e invalidando as forças produtivas da nação; e é mais importante ainda no Brasil que, por ser um país ainda jovem, exclui da atividade pessoas necessárias ao seu desenvolvimento. Não se sabe exatamente a incidência no Brasil, mas nos

Estados Unidos gastam-se de 50 a 75 bilhões de dólares por ano em despesas diretas e indiretas: isto dá uma despesa e 750 dólares por ano por pessoa, que trabalha.

A vulnerabilidade hereditária, mais a preocupação com o futuro, num tempo de incertezas, de um o país que estabiliza a moeda, mas aumenta o número de desempregados, ao mesmo tempo em que a qualidade de vida piora, existem os medos do envelhecimento em más condições, e do empobrecimento, além de alimentação inadequada, pouco lazer, a falta de apoio familiar adequado e um consumismo exagerado. Todos são fatores pessoais, familiares, sociais, econômicos e profissionais, que originam a sensação de estresse e seu conseqüente desencadeamento de doenças, de uma simples azia à queda imunológica, que pode predispor infeções e até neoplasias.

A Universidade de Boston elaborou um teste rápido e auto-aplicável (anexo), onde você pode "medir" o nível de seu estresse. Se você passou incólume, pare de ler o artigo. Mas, se você se "encontrou" nos ítens apontados, mesmo em nível baixo, siga cuidadosamente a exposição.

O Que Provoca o Estresse ?


São os grandes problemas da nossa vida que, de modo agudo, ou crônico, nos lançam no estresse. Diversos pesquisadores notaram que a mudança é um dos mais efetivos agentes estressores. Assim, qualquer mudança em nossas vidas tem o potencial de causar estresse, tanto as boas quanto as más. O estresse ocorre, então, de forma variável, dependendo da intensidade do evento de mudança, que pode ir desde a morte do cônjuge, o índice máximo na escala de estresse, até pequenas infrações de trânsito ou mesmo a saída para as tão merecidas férias.

Certos eventos em nossas vidas são tão estressantes, que caracterizam a situação de trauma (lesão ou dano) psíquico. Recentemente as ciências mentais reconheceram uma nova síndrome, batizada de Distúrbio de estresse pós-traumático, uma verdadeira doença, pertencente ao estudo da angústia. Tornou-se bem sistematizada a partir da volta dos "viet-vets", ou veteranos da guerra do Vietnam. Esta doença ocorre com quadros agudos de angústia, grave e até invalidante, quando a ex-vítima é exposta a situações similares, tornando a desencadear todos os sintomas ansiosos severos, que conheceram durante a violência a que estiveram submetidos: são os "flash-backs", que revivenciam as situações traumatizantes.

Isto não é aplicado apenas a veteranos de guerra; vejam-se os crescentes índices de violência urbana e as suas vítimas, que vivem quadros de desespero permanente, quando não atendidos adequadamente em serviço psiquiátrico de reconhecida competência na área. Bombas, acidentes automobilísticos ou aéreos, desabamentos, assaltos com extrema violência, sequestros prolongados, estupros, etc. são causas comuns do distúrbio de estresse pós-traumático. O tratamento costuma ser demorado, mas tende a um bom prognóstico.

Quais São as Bases Funcionais do Estresse ?

Da Silva, um cirurgião americano do século passado, foi o primeiro a perceber que soldados feridos só caíam prostrados após alcançarem a meta: isto é, lutavam ainda sob efeito de 'adrenalina'. O fisiologista Walter Cannon observou que as reações alerta/luta e fuga em animais desencadeavam um maciço aumento das catecolaminas urinárias (substâncias decorrentes do metabolismo da adrenalina).

O cientista que estudou pela primeira vez o estresse, Hans Selye descreveu uma resposta fisiológica generalizada ao estresse, caracterizada pela seguinte seqüência:

  • A percepção de um perigo eminente ou de um evento traumático é realizado pela parte do cérebro denominado córtex; e interpretado por uma enorme rede de neurônios que abrange grandes partes do encéfalo, envolvendo, inclusive, os circuitos da memória;
  • Determinada a relevância do estímulo, o córtex aciona um circuito cerebral subcortical, localizado na parte do cérebro denominada sistema límbico, através das estruturas que controlam as emoções e as funções dos sistemas viscerais (coração, vasos sanguíneos, pupilas, sistema gastrointestinal, etc.) através do chamado sistema nervoso autônomo. Estas estruturas são a amígdala e o hipotálamo, principalmente. A ativação dessas vias vai causar alterações como dilatação pupilar, palidez, aceleração e aumento da força das batidas cardíacas e da respiração, erecção dos pelos, sudorese, paralisação do trânsito gastrointestinal, secreção da parte medular das glândulas adrenais (adrenalina e noradrenalina), etc.; e que constituem os sinais e sintomas da ativação tipo luta-ou-fuga descrevidos por Cannon;
  • Ao mesmo tempo, o hipotálamo comanda uma ativação da glândula hipófise, situada na base do cérebro, com a qual tem estreitas relações. No estresse, o principal hormônio liberado pela hipófise é o ACTH (o chamado hormônio do estresse), que, carregado pelo sangue, vai até a parte cortical (camada externa) das glândulas adrenais (situadas sobre os dois rins), e provocando um aumento da secreção de hormônios corticosteróides. Estes hormônios têm amplas ações sobre praticamente todos os tecidos do corpo, alterando o seu metabolismo, a síntese de proteinas, a resistência imunológica, as inflamações e infecções provocadas por agressões externas, etc. O seu grau de ativação pode ser avaliado medindo-se a quantidade de cortisol no sangue.
  • Essa descarga dupla de agentes hormonais de intensa ação orgânica: de um lado a adrenalina, pela medula da adrenal, e de outro, os corticóides, pela sua camada cortical, levaram os cientistas a caracterizar essas glândulas como sendo o principal mediador do estresse.

Essas respostas são normais em qualquer situação de dano, perigo, doença, etc. Assim, dizemos que existe um certo nível de estresse que é normal e até importante para a defesa do organismo, ao qual denominamos de eustress. O perigo para o organismo passa a ocorrer quando a ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal se torna crônico e repetido. Nesse momento, começam a surgir as alterações patológicas causadas pelo nivel constantemente elevado desses hormônios.

Assim, reconhece-se que o estresse tem três fases, que se sucedem quando os agentes estressores continuam de forma não interrompida em sua ação:

  • A fase aguda
    Esta é a fase em que os estímulos estressores começam a agir. Nosso cérebro e hormônios reagem rapidamente, e nós podemos perceber os seus efeitos, mas somos geralmente incapazes de notar o trabalho silencioso do estresse crônico nesta fase.
  • A fase de resistência
    Se o estresse persiste, é nesta fase que começam a aparecer as primeiras conseqüências mentais, emocionais e físicas do estresse crônico. Perda de concentração mental, instabilidade emocional, depressão, palpitações cardíacas, suores frios, dores musculares ou dores de cabeça freqúentes são os sinais evidentes, mas muitas pessoas ainda não conseguem relacioná-los ao estresse, e a síndrome pode prosseguir até a sua fase final e mais perigosa:
  • A fase de exaustão
    Esta é a fase em que o organismo capitula aos efeitos do estresse, levando à instalação de doenças físicas ou psíquicas.


Problemas Causados pelo Estresse

O estresse pode ser causador e/ou agravador de uma série de doenças, que vão da asma, às doenças dermatológicas, passando pelas alérgicas e imunológicas; todas elas relacionadas de alguma forma à ativação excessiva e prolongada do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal.

Na área do sistema digestivo, é sabido por todos que o estresse pode desencadear desde uma simples gastrite, até uma úlcera: o famoso cirurgião Alípio Corrêa Neto, da USP e da Escola Paulista de Medicina (hoje Universidade Federal de São Paulo), dizia que se alguém afirmasse, há 20 anos atrás, que a úlcera péptica era psicossomática (leia-se somatoforme), ririam dele; hoje, se deixasse de dizê-lo, ririam dele.

Mas, é principalmente a nível de coração, ou mais precisamente, a nível das coronárias, que o estresse pode ser um matador silencioso.

Uma ativação repetida e crônica do sistema nervoso autônomo, numa pessoa que já tenha problemas de lesão da camada interna das arterias coronárias (aterosclerose), provocadas por fumo, gordura excessiva na alimentação, obesidade ou colesterol elevado, etc., vai levar a muitos problemas, tais como:

  • diminuição do fluxo sangüineo adequado para manter a oxigenação dos tecidos musculares cardíacos (miocárdio). Isso leva à chamada isquemia do miocárdio, que é acompanhada de dores no coração (angina), principalmente quando se faz algum esforço, e até ao infarto do coração (ataque cardíaco), provocado pela morte das células musculares do coração, por falta de oxigênio. A adrenalina tem o poder de contrair esses vasos, agravando o problema de quem já os tem com o diâmetro reduzido pelas placas. O resultado para essas pessoas pode ser até a morte, que muitas vezes acompanha um estresse agudo.
  • Outros problemas comuns são a ruptura da parede dos vasos enfraquecidos pela placa aterosclerótica, ou a trombose (entupimento completo do vaso coronariano). Um pequeno coágulo (trombo) pode desencadear uma cascata de coagulação, que também pode levar à morte. O nível elevado de adrenalina também pode provocar alterações irregulares do ritmo cardíaco, denominadas de arritmias ("batedeira"), que também diminuem o fluxo de sangue pelo sistema cardiovascular.

Outros sintomas


No campo clínico (somático) os distúrbios ainda ditos 'neuro-vegetativos' são comuns: quadro de astenia (sensação de fraqueza e fadiga), tensão muscular elevada com cãibras e formação de fibralgias musculares (nódulos dolorosos nos músculos dos ombros e das costas, por exemplo), tremores, sudorese (suor intenso), cefaléias tensionais (dores de cabeça provocas pela tensão psíquica) e enxaqueca, lombalgias e braquialgias (dores nas costas e nos ombros e braços), hipertensão arterial, palpitações e batedeiras, dores pré-cordiais, colopatias (distúrbios da absorção e da contração do intestino grosso) e até dores urinárias sem sinais de infecção.

O laboratório clínico fornece outros detalhes indicativos da intensa ativação patológica no estresse: aumento da concentração do sangue e do conteúdo de plaquetas (células responsáveis pela coagulação sangüínea), alteração do nível de cortisol, alterações de catecolaminas urinárias e alterações de hormônios hipofisários e sexuais, além dos aumentos de glicemia (açucar no sangue) e colesterol, este por conta do LDL, ou o 'mau colesterol'.

Sintomas psíquicos

Nas ocasiões estressantes, e mesmo fora delas, manifesta-se uma gama de reações de ordem psicológica e psiquiátrica. Ou, pelo menos temporárias, perturbações de comportamento ou exacerbação de problemas sociopáticos.

Os problemas ansiosos com a sintomatologia clínica, além de irritabilidade, fraqueza, nervosismo, medos, ruminação de idéias, exacerbação de atos falhos e obsessivos, além de rituais compulsivos, aumentam sensivelmente. A angústia é comum e as exacerbações de sensibilidade com provocações e discussões são mais freqüentes.

Do ponto de vista depressivo, a queda ou o aumento do apetite, as alterações de sono, a irritabilidade, a apatia e adinamia, o torpor afetivo e a perda de interesse e desempenhos sexuais são comumente encontrados.

Existem também as "fugas", que todos conhecemos. Quando não se apela para a auto-medicação com ansiolíticos (um perigo!), a pessoa refugia-se na bebida e mesmo no consumo de drogas ilícitas de uso e abuso, além de aumentar a quantidade de cigarros fumados, quando for fumante.

São estas as condições da derrocada à qual o estresse leva a pessoa, principalmente quando esta tiver uma personalidade hiperativa.

Como Diminuir o Estresse ?

Em um excelente artigo sobre estresse, principalmente no trabalho (e a maior parte de nós trabalha), o psiquiatra Cyro Masci sugere medidas profiláticas iniciais, secundárias e terciárias. Mas, em resumo, quando possível, devemos parar para pensar; para nos darmos a liberdade de termos um tempo para refletir sobre cada um de nós e seus esquemas pessoais, familiares, sociais, de trabalho, de estudos e até econômico-financeiros. Devemos reformular a vida, procurando reduzir as áreas geradoras de estresse. Um bom psiquiatra pode nos ajudar nesta tarefa.

Muitas vezes haverá a necessidade de uso concomitante de um tratamento medicamentoso, geralmente através dos modernos antidepressivos serotoninérgicos (ISRS) com ou sem ansiolíticos e/ou beta-bloqueadores por um tempo definido: começo, meio e fim.

Quando já existe um quadro orgânico instalado, desde uma simples gastrite a asma ou alteração cardiorrespiratória, a busca de atendimento clínico é fundamental. A correção da alteração clínica é imprescindível. E esta pode ir de um simples a complexo tratamento ou resumir-se somente às necessárias mudanças do modo de viver, incluindo lazer ou uma pequena prática esportiva constante (porque não uma caminhada diária?, que faz bem a qualquer um de nós).

Mas, a principal atitude ainda é um alerta ao modo de viver e de trabalhar com as vivências e com as emoções que a vida nos proporciona. E aí está verdadeira e milenar sabedoria.

DR. VLADIMIR BERNIK, Médico psiquiatra (pela AMB/ABP e pelo CFM). Coordenador da Clínica de Estresse de S. Paulo. Ex-Professor Regente de Psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas de Santos (até 1995). Consultor do Comitê Centre for Health Economics da Organização Mundial da Saúde junto à Universidade de York. ex-presidente da Sociedade de Hipnose Médica de São Paulo e ex-vice-presidente da Sociedade Brasileira de Hipnose. Médico do Trabalho (MTb - 1982) e integrantes da primeira turma de Especialistas em Medicina do Trabalho da AMB/ANAMT (janeiro de 1984). Ex-médico perito do Instituto Médico Legal de S. Paulo e perito judicial. Autor do "Primeiro Curso de Psiquiatria para o Médico Clínico" e de mais 158 trabalhos científicos. publicados.


créditos: http://www.cerebromente.org.br/n03/doencas/stress.htm

Como evitar doenças causadas pela má alimentação

Pular refeições, comer alimentos ricos em gorduras, consumir alimentos industrializados em excesso e outras atitudes deste tipo diminuem a disponibilidade de nutrientes, que são necessários ao bom funcionamento do organismo, o que resulta no processo de doença.

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Veja a seguir algumas doenças causadas por uma alimentação inadequada:

Obesidade
A obesidade é uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associado a problemas de saúde. Podemos citar como causas da obesidade, fatores genéticos, ambientais e psicológicos. Entre os fatores ambientais está o consumo excessivo de calorias e a diminuição no gasto energético, que devem ser modificados para o controle da doença.

Para o tratamento da obesidade é fundamental ter uma redução no consumo de calorias, ter bons hábitos alimentares e fazer escolhas saudáveis, juntamente com a prática de atividade física regular. Esse é o caminho para ter excelentes resultados.

Colesterol elevado
O aumento de colesterol na corrente sanguínea pode ocasionar entupimento de veias e artérias causando o infarto e derrame. O colesterol provém de duas fontes: do seu organismo e dos alimentos que você ingere. No organismo ele é produzido pelo fígado e o colesterol proveniente da sua alimentação encontra-se em alimentos como: manteiga, margarina, creme de leite, bacon, leite integral, queijos amarelos, enfim, alimentos de origem animal. Consumir estes alimentos em excesso pode elevar os níveis de colesterol no sangue.

Como prevenção e tratamento desta doença é importante ter uma alimentação equilibrada, evitar o consumo excessivo de alimentos ricos em gorduras, evitar também alimentos industrializados ricos em gordura trans e aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras e praticar atividade física regularmente.

Gastrite
Gastrite é uma inflamação na mucosa do estômago, que podemos classificar de aguda ou crônica. Nos casos de gastrite crônica, o agente causador mais comum é a infecção pela bactéria helicobacter pylori. Mas também pode ocorrer devido ao fator hereditário, stress, má alimentação, realização de poucas refeições ao dia com grande volume de alimentos e com grandes intervalos entre cada refeição.

Medidas preventivas e o tratamento desta doença estão relacionados com a alimentação.
Ter uma alimentação fracionada, ou seja, comer mais vezes ao dia, em menores quantidades é uma das medidas a serem tomadas.

Excluir alimentos que causam desconforto e irritam ainda mais a mucosa também é imprescindível, exemplo: frituras em geral, doces, bebidas à base de cafeína, bebidas gaseificadas, bebida alcoólica, alimentos ácidos, condimentados e outros.

Diabetes
É uma doença caracterizada pela falta de produção ou produção insuficiente de insulina ou também pela ação insuficiente da insulina, que faz com que haja o aumento na taxa de glicose no sangue. A diabetes tipo II pode estar relacionada com o excesso de peso e a obesidade.

Pessoas com diabetes devem ter um acompanhamento com um profissional capacitado para elaborar um cardápio conforme a realidade da pessoa, controlar o consumo de carboidratos e incentivar uma reeducação alimentar, além da prática de exercícios físicos regularmente.

Hipertensão
A hipertensão ocorre quando os níveis de pressão arterial encontram-se acima dos valores de referência para a população em geral. Podemos citar como causas da hipertensão a obesidade, consumo excessivo de álcool, sal em excesso, tabagismo, sedentarismo e fator hereditário. Esta doença é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares.

Assim como as demais doenças citadas acima, para controlar a pressão arterial é fundamental ter uma alimentação balanceada, praticar exercícios e diminuir o consumo de sódio, ou seja, o sal de cozinha e alimentos ricos em sódio, por isso fique atento nas embalagens dos alimentos. Os alimentos industrializados geralmente são ricos em sódio.

Como os leitores puderam observar a alimentação é algo essencial no combate destas doenças e outras que não foram citadas, por isso se faz necessário a conscientização de todos para uma vida mais saudável.

Fonte:cyberdiet

extraído do site: www.depositonaweb.com.br

STRESS

O stress é uma tensão nervosa que exerce efeitos negativos sobre o organismo. Falamos de agressões físicas (doenças infecciosas, traumas), assim como de agressões ou estímulos psicológicos, relacionados com a vida pessoal do sujeito ou com o seu ambiente sociorofissional. Tal como uma central eléctrica, o cérebro não consegue processar todos esses estímulos e fica saturado.

Esgotadas as reservas psíquicas, o stress começa a ter efeitos sobre o corpo. O primeiro a ser afectado é o sistema cardiovascular: hipertensão, arterioesclerose, e até morte súbita nos jovens adultos são complicações que podem estar ligadas a um stress prolongado. Da mesma forma, as disfunções gastrointestinais, como úlceras, colites, obstipação e diarreias são problemas graves que podem ter origem no stress, assim como perturbações respiratórias e desregulações hormonais. E ao stress que se deve frequentemente a sensação geral de fadiga e o envelhecimento precoce.

Stress:
Transforme-o em energia criativa
A ideia de que o stress é uma força que limita e bloqueia é errada. O stress induz uma acção, que pode ser positiva, quando provoca hiperactividade, ou negativa, quando provoca sentimentos de medo, depressão ou isolamento.
As hormonas produzidas em período de stress aumentam o estado de alerta do corpo: aumento do ritmo cardíaco, dilatação das pupilas, maior força de contracção dos músculos. Se numa situação única estas reacções podem permitir a sobrevivência do indivíduo, no caso de stress prolongado o processo repete-se até à exaustão.

Conheça os sinais de alarme
Neste caso, de exposição longa a períodos de stress, podem desenvolver-se doenças psicossomáticas ou mentais. Estão nesse grupo a ansiedade e a depressão, duas das complicações psicológicas mais frequentes em quem tem o stress como companhia diária. Aprender a identificar o stress (ver em baixo, sintomas de stress) é mais do que um primeiro passo para a cura: é também agir sobre uma questão de saúde pública. A OMS prevê que, em 2020, a depressão seja a segunda maior causa de morbilidade. Segundo uma estatística recente, só em Portugal, entre Outubro de 2002 e Setembro de 2003, o mercado dos anti-depressivos e estabilizadores de humor cresceu cerca de 8,6% face a igual período do ano anterior. Só que estes fármacos, em vez de tratar a doença, vão camuflá-la.

Vença o stress naturalmente
Provavelmente pertence ao grupo de pessoas que lida com o stress durante todo o ano, reservando apenas uma ou duas semanas para uma escapada de férias. Tudo para descobrir, para seu espanto, que o stress viaja consigo.
Existem várias terapias que podem ajudar a ultrapassar situações de stress negativo. Acima de tudo, é preciso ter em conta que, sendo uma doença de origem psicológica, é preciso combatê-la a nível da mente. E isso pode ser feito naturalmente, sem recurso a drogas.

Uma nutrição deficiente, feita de refeições rápidas e pouco saudáveis, pode ser um factor de stress. Uma forma de mantê-lo afastado é manter, para além de equilíbrio metabólico, um peso adequado à sua altura e idade. Coma muita fruta e verdura, em detrimento das carnes vermelhas. Prefira o peixe, rico em boas proteínas e ácidos gordos saudáveis (EPA e DHA), com propriedades anti-inflamatórias, hipocolesterolémicas e promotoras da melhoria da memória e da concentração. Nunca salte o pequeno-almoço, nem o tome de forma apressada: o ideal seria guardar 20 a 25 minutos para esta refeição, que deverá fornecer cerca de 25 a 30% das necessidades calóricas diárias. Por fim, a água é muito importante: lembre-se que o seu corpo necessita de muito mais água do que a sensação de sede evidencia – quase 70% do nosso corpo é água!

As técnicas de relaxamento (ver em baixo, terapias naturais contra o stress) permitem uma gestão do stress mais eficaz. Existem cada vez mais e mais diversificadas.
Faça uso da sua arma mais eficaz contra o stress: a actividade física. Através dos mecanismos de stress, o corpo fornece aos músculos mais força e energia: utilize-as! A actividade física estimula a libertação de endorfinas, o que explica a sensação de bem-estar logo a seguir ao exercício. Mesmo que não de forma intensiva, o desporto exerce um efeito libertador, ansiolítico e dinamizador. Mais do que um remédio contra a ansiedade, o exercício físico representa uma espécie de treino natural para o stress futuro.

Sintomas do Stress
- Aumento do ritmo cardíaco, tensão muscular e circulação sanguínea;
- Dores de cabeça, costas e estômago;
- Indigestão;
- Dificuldade em dormir;
- Falta de apetite e desejo sexual;
- Cansaço, tonturas, zumbido nos ouvidos;
- Suar das mãos;
- Excessos comportamentais (abuso do álcool, tabaco, pastilhas elásticas...);
- Irritabilidade, ansiedade.

Terapias Naturais contra o Stress

Massagem:
o toque sistemático e cuidadoso da massagem estimula a libertação de endorfinas e é uma das formas mais eficazes de relaxamento;

Reiki:
antiga prática que consiste na transmissão de energia através das mãos;

Termas e hidroterapia:
estas terapêuticas oferecem efeitos benéficos pelos seus poderes relaxantes e estimulantes, sob a forma de banho, duches ou jactos de água;

Aromaterapia
: alguns odores têm acções benéficas sobre o ritmo das ondas cerebrais; habituarmo-nos a relaxar na presença de determinado odor agradável significa que, algum tempo depois, seremos capazes de relaxar só por sentir esse odor;

Musicoterapia:
a música pode, através do tom, pausa ou ritmos, aumentar ou baixar o ritmo cardíaco, libertar tensões e estimular o movimento;

Terapia pela dança:
estimulante de corpo e mente, a dança melhora as capacidades de expressão;

Meditação:
forma de orientar o pensamento e a mente, esvaziando-o; o objectivo não é "pensar intensamente", mas que o indivíduo consiga chegar à sua essência; através da respiração e da concentração.

Extraído do site www.enatural.pt

Revista EcoNews Nº 5

SINAIS NA ÍRIS




IRIDOLOGIA e IRISDIAGNOSE

A diagnose através da leitura da íris, é conhecida como iridologia. É através desta observação que se consegue verificar anormalidades, patologias no corpo humano e animal (aqui só trataremos da análise humana).
A observação médica do olho é tão antiga quanto à própria medicina e já encontramos referências a ela nas obras de Hipócrates e Filipo. Em 1670, Meyens publicou a sua Chiromatica medica, onde descreve diversos sinais da íris e sua relação com as doenças.
A diagnose moderna da íris deve suas origens ao médico húngaro Ignatz von Peczely, que divulgou suas descobertas em 1881. Von Peczely estabeleceu que os diversos sinais da íris podiam estar relacionados com diferentes doenças orgânicas e que, localizando estes sinais, era possível relacionar a doença com um órgão específico. O mais importante de todos os investigadores da diagnose da íris foi Pastor Felks (1856-1926), que proporcionou os progressos mais significativos.


A IRIDOLOGIA COMO FERRAMENTA PREVENTIVA


Podemos afirmar que a iridologia é uma ferramenta de prevenção, pois através da irisdiagnose pode-se verificar disfunções orgânicas. Em hipótese alguma a iridologia pretende substituir o tratamento convencional, mas sim, de forma eficaz, contribuir e apoiar no tratamento e cura das moléstias que afetam a humanidade.


Como afirma o Dr Celso Batello:
"A medicina é uma só, o que difere são as técnicas e os métodos terapêuticos utilizados".




A IRIDOLOGIA PODE REVELAR:
- Os nutrientes principais que o organismo necessita;
- Órgãos, glândulas e tecidos inerentemente fracos do organismo;
- A resistência ou a debilidade da constituição do indivíduo;
- Qual o órgão que necessita primordialmente de reparo e reconstituição;
- Qual o grau de toxidade instalado nos órgãos, glândulas e tecidos;
- O estágio de atividade e inflamação dos tecidos;
- Onde a inflamação esta localizada no organismo;
- A hipoatividade do intestino;
- A condição espástica do intestino;
- Hiperatividade ou hipoatividade dos órgãos, tecidos e glândulas;
- Prolapso do cólon transverso;
- A condição nervosa ou a inflamação do instestino;
- As áreas potencialmente doentes do organismo;
- O nível de circulação sanguínea nos vários órgãos;
- Força e depleção nervosa;
- A influência de um órgão sobre outro. A contribuição de um órgão para a condição de outra parte do organismo, através dos mecanismos de adaptação e compensação;
- Congestão do sistema linfático;
- Assimilação deficiente dos nutrientes;
- Resultados de fadiga física e mental ou estresse no organismo;
- Alta ou baixa excitabilidade sexual;
- A carga genética inerentemente debilitada e sua influência em outros órgãos, glândulas e tecidos;
- Efeito das condições iatrogênicas (tratamento de doenças originadas por outras);
- Estágios pré-clínicos do diabetes, condições cardiovasculares e outras doenças;
- Miasmas;
- Recuperação das habilidades e da estabilidade da saúde do organismo;
- Formação de material tóxico, antes da manifestação da doença;
- Debilidade genética afetando os nervos, suprimento sanguíneo e mineralização óssea;
- Influência genética em alguns sintomas presentes;
- Sinais de cura que indicam o desenvolvimento de resistência nos órgãos, glândulas e tecidos;
- Problemas ósseos;
- Veias varicosas potencialmente demonstráveis, dor, debilidade nos membros inferiores;
- O desequilíbrio nutricional positivo ou negativo, conforme as necessidades orgânicas;
- Origem da infecção;
- Acidez no corpo ou formação de catarro (muco), demonstrada por sinais agudos na íris;
- Supressão de eliminação de muco ou catarro, indicada pelas lesões subagudas ou crônicas da íris;
- Condição tecidual em partes isoladas ou em todo o organismo ao mesmo tempo;
- Clima ou altitude adequadas ao paciente;
- Potencial de sensibilidade individual;
- Efeitos das condições poluentes ambientais;
- Exaustão da glândula supra-renal, indicada por baixa pressão arterial, falta de energia, dificuldades de reparação tecidual, deficiência de vitamina C e adrenalina;
- Resistência às doenças, demonstradas pela presença de depósitos tóxicos no organismo;
- Relação dos sintomas com a condição dos órgãos, glândulas e tecidos;
- A diferença entre a crise de cura e a crise da doença;
- A manifestação da lei de Hering;
- Se a terapia usada esta deixando de surtir efeito;
- A qualidade da força nervosa do organismo;
- A resposta ao tratamento e em que proporção se dá a cura;
- Necessidade de repouso para melhorar o sistema imunológico;
- Estágios pré-clínicos do Diabetes meltitus, de doenças cardiovasculares e outras doenças;
- Áreas teciduais ocorrentes de sintomas suprimidos;
- A saúde global do organismo, como um todo unificado (holístico).


A IRIDOLOGIA NÃO PODE REVELAR:
- Níveis de pressão arterial, de glicemia ou outros testes laboratoriais;
- Medicamentos ou drogas que o paciente usa ou usou no passado;
- Quais as intervenções cirúrgicas sofridas pela pessoa;
- Os alimentos que a pessoa come ou não come;
- O nível de uricemia (níveis sanguíneos ou plasmáticos de ácido úrico);
- Quando em quem causou a agressão ao organismo;
- Correlacionamento de inflamação tecidual com doenças ou sintomas específicos de doenças (ou
seja, não faz diagnóstico);
- O sexo pelo exame da íris;
- Se os depósitos tóxicos no organismo são silicose (pneumoconiose causada pela inalação de pó de pedras, areia, etc) ou asbestose (doença pulmonar causada por inalação de particulas de asbesto, ex amianto);
- O número de órgãos com os quais a pessoa nasceu;
- A presença de Candida albicans, embora possa indicar condições predisponentes ao seu aparecimento;
- Os dentes que causam problemas;
- Se a pessoa usa anticoncepcionais;
- Se a mulher está grávida e se a gravidez é normal;
- A necessidade de cirurgia;
- O diagnóstico de tumores e suas características;
- A presença de hemorragias e sua localização;
- A diferença entre sintomas provocados por drogas e os inerentes às doenças em curso;
- Se a tireóide é causa de ciclos menstruais irregulares;
- Se há esclerose múltipla, doença de Parkinson ou peste bubônica;
- Se os sinais de cura indicam elevação do estado geral de saúde;
- Se há sífilis, gonorréia ou qualquer doença sexualmente transmissível, como AIDS;
- Homossexualidade;
- Cálculos renais e biliares;
- O diagnóstico de coronariopatia obstrutiva.